Mantras são letras e sílabas
de articulação harmoniosa. Quando pronunciados num ritmo ou
sonoridade peculiar e sob forte concentração mental, despertam no
organismo físico do homem uma energia incomum, que lhe proporciona
certo desprendimento ou euforia espiritual.
Os mantras aceleram,
harmonizam e ampliam as funções dos chakras, produzindo
transformações equivalentes à sua natureza elevada.
Não se constroem mantras sob
a frialdade científica nem por caprichos esotéricos de simples
ajustes de vocábulos, pois não despertariam efeitos espirituais
superiores na alma humana.
A Igreja Católica possui seus
mantras (como a Ave Maria e o Pai Nosso), os quais, quando recitados
religiosamente e dinamizados pela música sacra, acomodam a alma,
reajustam energias espirituais, dispersam emoções desagradáveis e
associam sentimentos sublimes nos crentes, ensejando purificações
emotivas e mentais.(*)
O vocábulo AUM (pronuncia-se
OM) é um mantra poderoso em qualquer latitude geográfica; é a
representação universal da idéia de Deus, do Absoluto. Os monges
dos Himalaias, criaturas condicionadas a uma vivência sublime,
frugais e vegetarianos, cuja glândula pineal funciona ativamente na
comunicação sadia com o mundo espiritual, quando recitam o mantra
AUM alcançam tal clímax vibratório, que se sentem imersos no plano
celestial.
O que dá força ao mantra,
além de sua significação superior ou consagração sublime, é a
vontade, a ternura, a vibração pessoal e o amor de quem o recita em
fusão com a vibração individual do próprio Espírito Cósmico.
O mantra pode ser uma palavra,
um verso, um aforismo ou uma fórmula, variando seu culto conforme as
diversas fraternidades iniciáticas, doutrinas espiritualistas e
credos religiosos.
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(*) Nota: existe na Igreja
Ortodoxa um poderoso mantra, largamente usado para atingir a
meditação e consciência superior, que é o seguinte: “Senhor
Jesus Cristo, tende piedade de mim”, que é constantemente repetido
pelos monges.
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