Um
espírito elevadíssimo e de imenso amor para com a humanidade, como
Francisco de Assis, por exemplo, possui uma aura fundamentada em um
tom rosa claríssimo, impregnado de suaves matizes de lilás
resplandecente, indescritíveis à visão humana, em que o rosa
interpreta o amor incondicional e o lilás a humildade espontânea.
Mas
um tipo espiritual, mais afim à natureza de um Buda, por exemplo —
cujo equilíbrio e santidade muito deviam à sua grande sabedoria e a
um mentalismo de alta espiritualidade -, deve possuir uma aura
baseada num amarelo dourado, formoso e franjado de azul claro, em
cintilantes filigranas a lhe formarem extenso bordado. Esses tons
indicam também elevada sabedoria espiritual, quando aliada ao poder
de grande concentração mental.
Suponhamos
que se trate de um espírito da mais extrema e consciente humildade,
vivendo a espontaneidade da flor em viva doação ao mundo: a sua
aura pode ser formada por um rosa formoso claro, ou então pelo lilás
resplandecente, exsudando o mais suave aroma de violeta sidérea; se
além da humildade ele já tiver alcançado os dons da sabedoria
sideral, o admirável lilás tanto pode se apresentar matizado de
lantejoulas douradas e refulgentes, entrecortadas de fios
diamantíferos, com reflexos amarelos, como envolto por majestoso
rendilhado fulgindo no matiz do ouro.
Só
a aura de Jesus, com a sua cor lirial, imaculada, e impossível de
ser concebida pela mente humana, apresenta manifestações mais belas
do que as descritas.
Em
sintonia com as cores áuricas das entidades de alta vibração
espiritual, também se manifestam os demais fenômenos do espírito,
como o magnetismo balsâmico, a temperatura sedativa e os odores
inebriantes que lembram os do jasmim, da violeta, do sândalo ou da
açucena.
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