8.4.13

O KARMA COLETIVO - Ramatis



O carma dos incendiários e dos famigerados inquisidores do Santo Ofício - que no século XIV tanto tripudiaram sobre a ternura de Jesus, matando infiéis em seu abençoado nome - normalmente se compensa por terríveis acontecimentos, em que os corpos carnais desses espíritos também se carbonizam em incêndios ou provas semelhantes.

Muitas vezes a Lei os reúne propositadamente em um mesmo veículo terrestre, barco, edifício ou aeronave, enquanto os jornais, depois, estampam notícias tétricas e confrangedoras do inexplicável destino ou "acaso" que reuniu um grupo de criaturas estranhas entre si, fazendo-as sucumbir em um mesmo local, sob o fogo indomável ou pela explosão destruidora.

Certas criaturas que anteveem em sua intimidade espiritual as provas de sua expiação retificadora, sempre procuram evitar transportes, passeios ou atividades em que haja o perigo de fogo ou de explosão, que devem caracterizar os seus desenlaces escolhidos quando se achavam em liberdade no mundo astral.

         Embora para a maioria da humanidade tais acontecimentos pareçam acidentes que vitimam criaturas boníssimas reunidas por "mera coincidência", trata-se de liquidações cármicas que congregam comparsas do pretérito, malgrado as suas raças, idades, sexos e condições sociais no mundo. É a Lei que os convoca e os ajusta para cumprirem o severo resgate da máxima inexorável que tanto subestimaram: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".




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