3.3.16

YOGA E ALIMENTAÇÃO – Prof. Hermógenes


Nossos nervos, como parte do corpo, em última análise, são feitos do que comemos e funcionam com o que comemos. Assim, serão fortes e sadios ou doentes e esgotados conforme seja inteligente ou não nosso regime alimentar.

Regimes onde faltem sais de cálcio, de fósforo e de ferro, bem como vitaminas, principalmente as da família B, elementos indispensáveis à boa constituição e ao bom funcionamento dos nervos, por certo determinam as chamadas doenças carenciais, provocando perturbações verdadeiramente alarmantes no sistema nervoso.

Uma dieta carregada de alimentos tóxicos e excitantes como a carne deve naturalmente ser evitada pelos nervosos agitados. Alimentos energéticos e vitalizantes dos nervos, por outro lado, devem fazer parte do tratamento dos deprimidos.

As pessoas nervosas em geral são intoxicadas, desmineralizadas, sofrendo de deficiências de vitaminas; necessitam, portanto, de regimes equilibrados, atóxicos, ricos de sais minerais (fósforos, cálcio etc), de vitaminas, de proteínas suficientes, sem excitantes.

Um aluno, depois de algumas semanas de aula, reclamou de sua escassa melhora. Continuava nervoso, inquieto, agitado, não obstante os relaxes e os demais cuidados do sistema de vida que eu lhe ensinara. Não foi difícil descobrir, depois de alguma conversa, que seus múltiplos cafezinhos diários, tomados automática e sofregamente, lhe faziam grande dano. Reduzidos estes, as melhoras se fizeram evidentes.

Todos os meus alunos, que, lentamente, se libertam dos bifes, tornam-se mais calmos, mais controlados, mais serenos e suaves.

Nossa dieta deve fornecer calor e energia; deve construir os tecidos e reparar os gastos, mas, para ser ideal, precisa também atender às seguintes condições:
não lhe faltem elementos essenciais;
não tenha, ao contrário, excesso de tais elementos;
não dê trabalho à digestão;
não seja de assimilação difícil ou precária;
seja sem problemas de eliminação;
tenha valor terapêutico ou profilático.





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