Nossos
nervos, como parte do corpo, em última análise, são feitos do que
comemos e funcionam com o que comemos. Assim, serão fortes e sadios
ou doentes e esgotados conforme seja inteligente ou não nosso regime
alimentar.
Regimes
onde faltem sais de cálcio, de fósforo e de ferro, bem como
vitaminas, principalmente as da família B, elementos indispensáveis
à boa constituição e ao bom funcionamento dos nervos, por certo
determinam as chamadas doenças carenciais, provocando perturbações
verdadeiramente alarmantes no sistema nervoso.
Uma
dieta carregada de alimentos tóxicos e excitantes como a carne deve
naturalmente ser evitada pelos nervosos agitados. Alimentos
energéticos e vitalizantes dos nervos, por outro lado, devem fazer
parte do tratamento dos deprimidos.
As
pessoas nervosas em geral são intoxicadas, desmineralizadas,
sofrendo de deficiências de vitaminas; necessitam, portanto, de
regimes equilibrados, atóxicos, ricos de sais minerais (fósforos,
cálcio etc), de vitaminas, de proteínas suficientes, sem
excitantes.
Um
aluno, depois de algumas semanas de aula, reclamou de sua escassa
melhora. Continuava nervoso, inquieto, agitado, não obstante os
relaxes e os demais cuidados do sistema de vida que eu lhe ensinara.
Não foi difícil descobrir, depois de alguma conversa, que seus
múltiplos cafezinhos diários, tomados automática e sofregamente,
lhe faziam grande dano. Reduzidos estes, as melhoras se fizeram
evidentes.
Todos os
meus alunos, que, lentamente,
se
libertam dos bifes, tornam-se mais calmos, mais controlados, mais
serenos e suaves.
Nossa
dieta deve
fornecer calor e energia; deve construir os tecidos e
reparar
os gastos, mas,
para ser ideal, precisa também
atender
às seguintes condições:
— não
lhe faltem elementos essenciais;
— não
tenha, ao contrário, excesso de tais elementos;
— não
dê trabalho à digestão;
— não
seja de assimilação
difícil
ou precária;
— seja
sem problemas de eliminação;
— tenha
valor terapêutico ou profilático.

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