AOS
PÉS DO MESTRE (instruções do Mestre Kuthumi ao discípulo
Krishnamurti)
Quatro
são as qualidades necessárias para a Senda:
I
– Discernimento.
II
– Ausência de desejos (Desapego, abnegação).
III
– Boa conduta.
IV
– Amor.
I
– DISCERNIMENTO
A
primeira dessas qualidades é o Discernimento, vulgarmente tomado no
sentido daquela distinção entre o real e o irreal, que conduz o
homem para a Senda. É isto; mas é muito mais ainda, e deve ser
praticado, não somente no começo da Senda, porém a cada passo que
nela diariamente se dá, até o fim. Entras para a Senda porque
aprendeste que somente nela se podem encontrar as coisas dignas de
aquisição.
Os homens que não sabem, trabalham para adquirir a riqueza e o poder, porém estes bens são, quando muito, para uma vida somente e, portanto, irreais. Há coisas maiores do que essas – coisas reais e duradouras; quando as tiveres visto uma vez, não mais desejarás as outras. Em todo o mundo há somente duas espécies de pessoas – as que sabem e as que não sabem – e o conhecimento é o que importa possuir. A religião de um homem, a raça a que pertence – não são coisas de importância; o que é realmente importante é o conhecimento – o conhecimento do Plano de Deus em relação aos homens. Pois Deus tem um plano e esse plano é a Evolução; quando o homem o tiver visto e, realmente, conhecer, não poderá deixar de cooperar nele, unificando-se com ele, tal a sua glória e beleza. Assim, pelo fato de possuir o conhecimento, ele está ao lado de Deus, firme no bem e resistente ao mal, trabalhando pela evolução e não com fins pessoais.

Os homens que não sabem, trabalham para adquirir a riqueza e o poder, porém estes bens são, quando muito, para uma vida somente e, portanto, irreais. Há coisas maiores do que essas – coisas reais e duradouras; quando as tiveres visto uma vez, não mais desejarás as outras. Em todo o mundo há somente duas espécies de pessoas – as que sabem e as que não sabem – e o conhecimento é o que importa possuir. A religião de um homem, a raça a que pertence – não são coisas de importância; o que é realmente importante é o conhecimento – o conhecimento do Plano de Deus em relação aos homens. Pois Deus tem um plano e esse plano é a Evolução; quando o homem o tiver visto e, realmente, conhecer, não poderá deixar de cooperar nele, unificando-se com ele, tal a sua glória e beleza. Assim, pelo fato de possuir o conhecimento, ele está ao lado de Deus, firme no bem e resistente ao mal, trabalhando pela evolução e não com fins pessoais.

Se
está ao lado de Deus, é um dos nossos, não tendo a mínima
importância que
ele se diga hinduista, budista, cristão ou maometano, ou que seja
hindu, inglês, chinês ou
russo. Aqueles que estão ao lado de Deus sabem por que aí se acham,
sabem o que têm
a fazer e tentam cumpri-lo; todos os demais não sabem ainda o que
têm a fazer e, por isso,
freqüentemente agem de modo insensato, imaginando caminhos para si
próprios, os quais
lhes parecem agradáveis, não compreendendo que todos são um e que,
portanto, só aquilo
que o Uno quer pode realmente ser agradável a todos. Seguem o irreal
ao invés do
Real.
E, enquanto não aprendem a distinguir entre ambos, não se colocam
ao lado de
Deus
– e eis porque o Discernimento é o primeiro passo a dar.
Todavia,
mesmo depois de feita a escolha, deves lembrar-te de que no Real e
no irreal há muitas variantes e o discernimento deve ainda ser
exercido entre o bem e o mal,
o importante e o não importante, o útil e o inútil, o verdadeiro e
o falso, o egoísta e o
desinteressado.
Entre
o bem e o mal não deveria ser difícil escolher, pois aqueles que desejam
seguir o Mestre já se decidiram a seguir o bem a todo custo. Porém,
o homem e o
seu corpo são dois, e a vontade do homem nem sempre está de acordo
com a do corpo. Quando
o teu corpo desejar alguma coisas, pára e considera se tu és
Deus e só queres o que
Deus quer; necessitas, porém, penetrar fundo em ti mesmo, para em
teu interior encontrares
Deus e ouvir a Sua voz, que é a tua.
Não
confundas os teus corpos contigo mesmo, nem o teu corpo físico, nem
o astral,
nem o mental. Cada um deles pretende ser o Ego, a fim de obter o que
deseja. Precisas,
porém, conhecê-los todos e conhecer-te a ti mesmo como seu
possuidor. Quando
há um trabalho para fazer, é quando o corpo físico quer descansar, passear,
comer e beber; o homem que não sabe, diz a si mesmo: eu quero
fazer estas coisas
e preciso fazê-las. Porém, o homem que sabe diz: Quem quer
não sou eu; portanto
espere um pouco.
Freqüentemente, quando há oportunidade de
auxiliar alguém, o
corpo insinua: Que aborrecimento isto me trará; deixemos que
outro qualquer tome o
meu lugar. Porém, o homem que sabe lhe replica: Tu não me
impedirás de praticar uma
boa ação.


O
corpo é teu animal, o cavalo que montas. Deves, portanto, tratá-lo
bem, cuidar
bem dele, não o estafar, alimentá-lo convenientemente só com
alimentos e bebidas puros,
e mantê-lo perfeitamente limpo, sempre, sem o menor vestígio de
impureza. Pois que,
sem um corpo perfeitamente limpo e saudável, não podes efetuar a
árdua tarefa da preparação,
nem suportar-lhe os incessantes esforços. Deves, porém, ser sempre
tu quem o
domine, e não ele o que domine a ti.
O
corpo astral tem seus desejos – e os tem às dúzias; há de
querer ver-te encolerizado,
ouvir-te dizer palavras ásperas, que sintas ciúmes, que sejas ávido
por dinheiro,
que invejes os bens alheios e cedas ao desânimo. Quererá todas
essas coisas e muitas
outras mais, não porque deseje prejudicar-te, mas por que lhe
aprazem as vibrações
violentas e gosta de mudá-las continuamente. Tu, porém, não
desejas nenhuma destas
coisas e, portanto, deves distinguir os teus desejos dos de teu corpo
astral.
O
teu corpo mental deseja manter-se orgulhosamente separado; quererá
que penses
muito em ti mesmo e pouco nos outros. Mesmo quando o tiveres
desviado das coisas
mundanas, tentará ainda especular acerca de ti próprio, fazer-te
pensar no teu próprio
progresso, em lugar de o fazeres na obra do Mestre e em auxiliar os
outros.
Quando
meditares, tentará fazer-te pensar nas diferentes coisas que ele
quer, em vez da
única
de que necessitas. Não és esse corpo mental, mas dele dispões para
o teu uso;
assim,
mesmo aqui, o discernimento é necessário. Deves vigiar
incessantemente, sob
pena
de vires a falir.


Entre
o bem e o mal, o Ocultismo não admite compromissos. Custe o que custar,
deves fazer o bem e nunca o mal. Diga ou pense o ignorante o que
quiser. Estuda profundamente
as leis ocultas da Natureza e organiza a tua vida de acordo com elas,
utilizando
sempre a razão e o bom senso.
Deves
discernir entre o que é importante e o que não é. Firme como uma rocha
em tudo que concerne ao bem e ao mal, cede invariavelmente aos outros
nas coisas de
somenos importância. Pois deves ser sempre amável, bondoso,
razoável e condescendente,
deixando aos outros a mesma plena liberdade que para ti necessitas. Procura
verificar o que vale a pena ser feito e lembra-te que as coisas não devem
ser julgadas pela sua grandeza aparente. Uma pequena coisa de
utilidade imediata à
obra do Mestre merece muito mais ser feita, do que uma grande coisa
que o mundo considera
boa.
Precisas distinguir não somente o útil do inútil, mas ainda o
mais útil do menos
útil. Alimentar os pobres é uma boa obra, nobre e útil; porém,
alimentar-lhes as almas
é ainda mais nobre e mais útil. Por
muito sábio que já sejas, muito terás ainda que aprender na Senda;
tanto que
nela mesma precisas discernir e meditar cuidadosamente o que deve ser
aprendido.
Todo
o conhecimento é útil, e um dia o possuirás integralmente;
enquanto, porém, se
possuíres
parte dele, cuida em que essa seja a mais útil. Deus tanto é
Sabedoria como
Amor;
e quanto mais sábio fores, mais Ele se manifestará por teu
intermédio. Estuda, pois, mas
estuda em primeiro lugar o que mais te habilite a auxiliar aos
outros. Trabalha
pacientemente
em teus estudos, não para que os homens te julguem sábio, nem mesmo
para
gozares a felicidade de ser sábio – mas por que o sábio pode ser
sabiamente útil. Por
muito
que desejes prestar auxílio, enquanto fores ignorante, poderás
fazer mais mal do que bem.


Precisas
distinguir entre a verdade e a mentira; deves aprender a ser verdadeiro
em tudo: no pensamento, na palavra e na ação. Primeiro no
pensamento, e isto não
é fácil, porque há no mundo muitos pensamentos falsos, muitas
superstições insensatas
e ninguém que a eles se escravize poderá progredir. Por
conseguinte, não deves
acolher um pensamento simplesmente porque muitas pessoas o acolhem,
nem por ter
merecido crédito durante séculos, nem por constar de algum livro
que os homens julguem
sagrado; deves pensar por ti mesmo sobre a questão, e por ti mesmo
ajuizar se ela
é razoável. Lembra-te que, embora um milhar de homens concorde
sobre um assunto, se
nada conhecerem a respeito, a sua opinião não tem valor. Aquele que
quiser caminhar na
Senda tem que aprender a pensar por si mesmo, pois a superstição é
um dos maiores males
do mundo e um dos empecilhos de que, por ti próprio, te deves
libertar inteiramente.
O
teu pensamento acerca dos outros deve ser verdadeiro; não penses a
seu respeito
aquilo que não saibas. Não suponhas que os outros estejam sempre
pensando em
ti. Se um homem faz alguma coisa que julgas poder prejudicar-te, ou
diz algo que parece
ser-te dirigido, não suponhas imediatamente: “ele pretende
ofender-me”. O mais provável
é que nunca pensasse em ti pois cada alma tem as suas próprias
preocupações e os
seus pensamentos não giram, as mais das vezes, em torno senão de si
própria. Se um homem
te falar colericamente, não penses: “Ele me odeia e quer
ferir-me.” Provavelmente, alguém
ou alguma coisa o encolerizou e, acontecendo encontrar-te, voltou a
sua cólera sobre
ti. Procede insensatamente, pois toda a cólera é insensata, mas nem
por isso deves pensar
falsamente a seu respeito.
Quando
te tornares discípulo do Mestre, poderás sempre averiguar a veracidade
do teu pensamento cotejando-o com o Seu. Pois o discípulo é um com
seu Mestre
e basta-lhe fazer retroceder o seu pensamento até ao do Mestre, para
verificar se ambos
estão de acordo. Se não estiver, o pensamento do discípulo é
errôneo e ele deve modificá-lo
instantaneamente, pois o pensamento do Mestre é perfeito, visto que
Ele tudo sabe.
Aqueles que por Ele ainda não foram aceitos, não podem fazer isto
perfeitamente; porém
serão grandemente ajudados se freqüentemente se detiverem a
perguntar: “Que pensaria
o Mestre a este respeito? Que faria ou diria Ele em tais
circunstâncias?” Pois nunca
deves fazer, dizer ou pensar o que não possas imaginar que o Mestre
faça, diga ou pense.


Deves
também ser verdadeiro no falar, exato e sem exageros. Nunca atribuas
más intenções a outrem; somente o seu Mestre lhe conhece os
pensamentos e bem
pode estar agindo por motivos que nunca penetrassem em tua mente. Se
ouvires uma
narrativa contra alguém, não a repitas; pode não ser verdadeira;
e, ainda que o seja, é mais
bondoso nada dizer. Pensa bem antes de falar, a fim de não caíres
em inexatidões.
Sê
verdadeiro na ação; nunca pretendas parecer senão aquilo que és,
pois todo
fingimento constitui um obstáculo à pura luz da verdade, que deve
brilhar através de ti como
a luz do Sol através de um vidro transparente. Precisas
discernir entre o egoísmo e o altruísmo, pois o egoísmo reveste muitas
formas e, quando pensas tê-lo morto, finalmente, numa delas, surge
noutra tão forte como
sempre. Porém, gradualmente, o pensamento de auxiliar aos outros te
encherá de tal
modo, que não haverá lugar nem tempo para pensares em ti mesmo.
De
outra maneira, ainda deves utilizar o discernimento: aprende a
distinguir a Deus
que está em todos e em tudo, por pior que seja a sua aparência
exterior. Podes ajudar
teu irmão pelo que tens de comum com ele – a Vida Divina. Aprende
a despertar nele
essa Vida, aprende a invocá-la nele; assim o salvarás do mal.
II
– AUSÊNCIA DE DESEJOS
Há
muitas pessoas para quem a qualidade da Ausência de Desejos (abnegação,
desapego) é difícil, por pensarem que os seus desejos são elas
próprias – e que,
se esses desejos peculiares, simpatias e antipatias lhes forem
tirados, nada mais lhes restará.
Essas, porém, são somente as que ainda não viram o Mestre; à luz
de Sua Santa Presença,
todo desejo sucumbe, exceto o de se assemelhar a Ele. No entanto,
antes mesmo
de teres a ventura de encontrá-Lo face a face, podes conquistar a
ausência de desejo,
se o quiseres.
O discernimento já te demonstrou que as coisas que os
homens mais
desejam, tais como a riqueza e o poder, não merecem o trabalho de
ser possuídas; quando
isto realmente é sentido, e não apenas enunciado, cessa todo o
desejo por elas. Tudo
isto é simples; necessitas apenas compreender. Há, porém, algumas pessoas
que recusam-se a prosseguir em objetivos terrenos, somente no intuito
de alcançar
o céu, ou para atingir a libertação pessoal dos renascimentos. Não
deves cair neste
erro. Se te esqueceste completamente de ti mesmo, não te podes
preocupar com a época
da libertação do teu Ego ou com a espécie de céu que lhe caberá.
Lembra-te que todo
desejo egoísta é um liame e, por muito elevado que seja o seu
objetivo, enquanto dele te
não desembaraçares, não estarás completamente livre para te
devotares à obra do Mestre.


Quando
tiverem desaparecido todos os desejos pessoais, poderá ainda restar
o de apreciares o resultado do teu trabalho. Se auxiliares alguém,
quererás ver até que
ponto o tens ajudado; talvez mesmo queiras que ele o reconheça
também e se te mostre
grato. Isto, porém, é ainda o desejo e também uma falta de
confiança. Quando aplicares
a tua energia em auxiliar alguém, há de advir daí um resultado,
quer possas vê-lo quer
não; se conheces a Lei, sabes que deve ser assim. Precisas, pois,
fazer o bem por amor
ao bem, e não com a esperança da recompensa. Trabalha por amor ao
trabalho e não
para ver o resultado; deves entregar-te ao serviço do mundo porque o
amas e não podes
deixar de fazê-lo.
Não
desejes os poderes psíquicos; eles virão quando o Mestre achar que melhor
te será possuí-los. Forçá-los muito cedo traz consigo muitas
perturbações; freqüentemente
o seu possuidor é desencaminhado por falazes espíritos da natureza,
ou então
se torna vaidoso e se julga isento de cair em erro; em todo o caso, o
tempo e a força necessários
para adquiri-los poderiam ser gastos em trabalhar para os outros.
Eles virão no
decurso do teu desenvolvimento – porque devem vir; e se o Mestre
entender que te será
útil possuí-los mais cedo, te ensinará como desenvolvê-los com
segurança. Até então, melhor
será que os não possuas.
Deves
precaver-te, também, contra certos pequenos desejos comuns na vida diária.
Nunca desejes sobressair nem parecer instruído; não desejes falar.
É bom falar pouco;
melhor ainda é nada dizer, a não ser que estejas seguro de que o
que pretendes dizer
é verdadeiro, amável e útil. Antes de falar, pensa
cuidadosamente se o que pretendes
dizer preenche essas três qualidades; se assim não for, não o
digas.


É
bom que te habitues desde agora a refletir cuidadosamente antes de
falar pois,
quando alcançares a Iniciação, terás de vigiar cada palavra a fim
de não dizeres o que
não deve ser dito. Muitas das conversações ordinárias são
desnecessárias e insensatas;
e, quando chegam à maledicência, tornam-se perversas. Assim,
acostuma-te antes
a ouvir do que a falar; não emitas opinião senão quando
diretamente solicitada. Um enunciado
das qualidades requeridas é assim formado: saber, ousar, querer,
calar, e a última
das quatro é a mais difícil de todas.
Um
desejo vulgar que deves severamente reprimir é o de te imiscuíres
nos negócios
de outrem. O que um homem faz, diz ou crê, não é de tua conta e
precisas aprender
a deixá-lo absolutamente entregue a si próprio. Ele tem pleno
direito à liberdade de
pensamento, palavra e ação, até ao ponto em que não interfira no
que concerne a outrem.
Tu próprio reclamas a liberdade de fazer o que julgas bom; deves
outorgar a mesma
liberdade aos outros e, quando a usarem, não tens o direito de te
pronunciares a respeito.
Se
julgas estar alguém fazendo o mal e encontras uma oportunidade de
lho dizer
em particular – e muito delicadamente – porque assim pensas,
talvez consigas convencê-lo;
porém, em muitos casos, isto mesmo não passaria de uma
interferência indébita.
De modo algum deverás murmurar com uma terceira peso sobre o
assunto, pois isso
seria uma ação extremamente má.
Se
observares um caso de crueldade para com uma criança ou um animal, é teu
dever intervir. Se vires alguém violando as leis do país, deves
informar as autoridades.
(Naturalmente
em casos manifestamente graves, como o da prática da crueldade, o
quando
intimado a fazê-lo.) Se estiveres incumbido de instruir uma outra
pessoa, pode tornar-se teu
dever adverti-la suavemente de suas falhas. Exceto em tais casos,
ocupa-te de teus próprios
negócios e aprende a virtude do silêncio.


III
– BOA CONDUTA
Os
seis pontos sobre a conduta, especialmente exigidos pelo Mestre, são:
1.
Domínio da Mente.
2.
Domínio da Ação.
3.
Tolerância.
4.
Contentamento
5.
Perseverança (unidade de direção para o fim visado).
6.
Confiança.
1.
Domínio da Mente
A
qualidade da ausência do desejo mostra que o corpo astral
precisa ser dominado; o
mesmo acontece em relação ao corpo mental. Isto significa domínio
do temperamento,
de modo a não poderes sentir cólera ou impaciência; domínio da própria
mente, a fim de que o pensamento seja sempre calmo e sereno e,
através da
mente, o domínio dos nervos, a fim de que sejam o menos irritáveis
possível.
Este
último objetivo é difícil de atingir, porque, quando tentas
preparar-te para a Senda,
não podes deixar de tornar o teu corpo mais sensitivo; de sorte que
os seus nervos
podem ser facilmente abalados por um som ou um choque, e sentir de
modo agudo
qualquer pressão. Faz, porém, o melhor que te for possível.
A
mente calma implica, também, coragem , a fim de afrontares
sem medo as provas e
dificuldades da Senda; implica, outrossim, firmeza, para
suportares as pequenas perturbações
inerentes à vida diária e evitar os aborrecimentos incessantes, oriundos
de pequenas coisas em que muita gente consome a maior parte do seu tempo.

O Mestre ensina que não tem a menor importância o que ao homem acontece exteriormente; tristezas, perturbações, doenças, perdas – tudo isso deve ser nada para ele e não deve permitir que lhe afetem a calma mental. São o resultado das ações passadas e, quando chegam, devem ser suportadas alegremente, com a lembrança de que todo mal é transitório e que é teu dever permanecer sempre contente e sereno. Pertencem às tuas vidas anteriores e não a esta; não podes alterá-las, portanto é inútil que com elas te preocupes. Pensa antes no que estás, agora, fazendo e que determinará os acontecimentos de tua próxima vida, pois essa podes modificar.

O Mestre ensina que não tem a menor importância o que ao homem acontece exteriormente; tristezas, perturbações, doenças, perdas – tudo isso deve ser nada para ele e não deve permitir que lhe afetem a calma mental. São o resultado das ações passadas e, quando chegam, devem ser suportadas alegremente, com a lembrança de que todo mal é transitório e que é teu dever permanecer sempre contente e sereno. Pertencem às tuas vidas anteriores e não a esta; não podes alterá-las, portanto é inútil que com elas te preocupes. Pensa antes no que estás, agora, fazendo e que determinará os acontecimentos de tua próxima vida, pois essa podes modificar.
Não
cedas nunca à tristeza e ao desalento. O desalento é mau, porque
contamina os
outros e torna as suas vidas mais difíceis, o que não tens o
direito de fazer. Portanto,
sempre que venha a ti, deves repeli-lo imediatamente.
Deves
ainda dominar o teu pensamento de outro modo; não o deixes vaguear.
Fixa o
teu pensamento naquilo que estiveres fazendo, a fim de que seja feito
com perfeição;
não deixes a tua mente ociosa, porém mantém sempre bons pensamentos
em reserva, prontos a avançar quando ela estiver livre. Emprega, diariamente,
o poder do teu pensamento em bons propósitos; sê uma força orientada
para a evolução. Pensa cada dia em alguém que saibas estar imerso
na tristeza
e no sofrimento, ou necessitando de auxílio e derrama sobre ele teus pensamentos
de amor.
Preserva
a tua mente do orgulho, porque o orgulho provém somente da
ignorância.
O
homem que não sabe, pensa ser grande por ter feito alguma grande
coisa; mas o homem
sábio compreende que só Deus é grande e que toda boa obra é feita
só por Ele.


2.
Domínio da Ação
Se
o teu pensamento for o que deve ser, encontrarás pouca dificuldade
na ação. Lembra-te
que para ser útil à humanidade, o pensamento deve traduzir-se em
ação. Nada
de indolência, mas uma constante atividade no trabalho útil. Deves,
porém, cumprir
o teu próprio dever e não o de outrem, a não ser com a sua
devida permissão
e no intuito sempre de ajudá-lo. Deixa que cada homem execute o seu trabalho
a seu modo; mantém-te sempre pronto a oferecer auxílio onde ele for necessário,
porém nunca te intrometas.
Para muita gente a coisa mais difícil deste mundo é aprender a ocupar-se de seus próprios negócios; é, porém, isto exatamente o que deves fazer. Pelo fato de empreenderes um trabalho de ordem superior, não deves esquecer os teus deveres comuns, pois enquanto os não cumprires, não estarás livre para outro serviço. Não tomes sobre ti novos deveres para com o mundo; porém, daqueles que já te encarregaste, desempenha-te perfeitamente – os deveres definidos e razoáveis, que tu próprio reconheces, e não os deveres imaginários que porventura alguém pretenda impor-te. Se queres pertencer ao Mestre, deves executar o teu trabalho comum melhor e não pior do que os outros, porque deves fazer também isto por amor a Ele.
Para muita gente a coisa mais difícil deste mundo é aprender a ocupar-se de seus próprios negócios; é, porém, isto exatamente o que deves fazer. Pelo fato de empreenderes um trabalho de ordem superior, não deves esquecer os teus deveres comuns, pois enquanto os não cumprires, não estarás livre para outro serviço. Não tomes sobre ti novos deveres para com o mundo; porém, daqueles que já te encarregaste, desempenha-te perfeitamente – os deveres definidos e razoáveis, que tu próprio reconheces, e não os deveres imaginários que porventura alguém pretenda impor-te. Se queres pertencer ao Mestre, deves executar o teu trabalho comum melhor e não pior do que os outros, porque deves fazer também isto por amor a Ele.
3.
Tolerância.
Deves
sentir perfeita tolerância por todos e um sincero interesse pelas
crenças dos de
outra religião, tanto quanto pelas tuas próprias. Pois a religião
dos outros é um Caminho
para o Supremo, da mesma forma que a tua. E, para auxiliar a todos, é preciso
tudo compreender. Mas a fim de alcançares esta perfeita tolerância,
deves tu
próprio, em primeiro lugar, libertar-te da superstição e da
beatice. Precisas aprender
que não há cerimônias indispensáveis; de outro modo te suporias
um pouco
melhor do que aqueles que as não cumprem. Não condenes, porém, os
que ainda
se apegam às cerimônias. Deixa-os fazer o que lhes aprouver,
contanto que se
não intrometam no que concerne a ti que conheces a verdade – pois
não devem tentar
forçar-te àquilo que já ultrapassaste. Sê indulgente com todos;
sê benévolo em
tudo.


Agora
que os teus olhos foram abertos, algumas das tuas antigas crenças e cerimônias
podem parecer-te absurdas; talvez, na realidade, o sejam. Apesar, porém,
de não poderes mais tomar parte nelas, respeita-as por amor às boas
almas para
quem elas são ainda importantes. Têm o seu lugar e a sua utilidade; assemelham-se
às duplas linhas que, quando criança, te guiavam para escrever em linha
reta e na mesma altura, até que aprendeste a escrever muito melhor e
mais livremente
sem elas. Houve tempo em que delas necessitaste; esse tempo, porém, já
passou.
Um
grande Instrutor escreveu certa vez: “Quando eu era criança,
falava como criança,
entendia como criança; porém, quando me tornei homem, abandonei os modos
infantis”. No entanto, aquele que esqueceu a sua infância e perdeu
a simpatia
pelas crianças não é o homem que as possa instruir e ajudar.
Assim, olha a
todos bondosamente, gentilmente, tolerantemente; porém, a todos da
mesma forma,
quer sejam budistas, jainos, judeus, cristãos ou maometanos.
4.
Contentamento
Deves
suportar o teu karma alegremente, qualquer que ele seja, tendo o
sofrimento como
uma honra, pois demonstra que os Senhores do Karma te acham digno de auxílio.
Por muito duro que ele seja, mostra-te agradecido por não ser ainda
pior.
Lembra-te
que de muito pouca utilidade serás para o Mestre, enquanto o teu mau karma
não for esgotado e não estiveres livre. Oferecendo-te a Ele,
pediste que o teu karma
fosse apressado e assim, em uma ou duas vidas esgotas aquilo que, de outro
modo, exigiria uma centena delas. Para maior proveito, porém, deves
suportá-lo alegremente.


Há
outro ponto de importância. Abandona todo sentimento de posse. O
karma pode
arrebatar-te aquilo de que mais gostas, mesmo as pessoas que mais
amas. Ainda
assim deves ficar contente – pronto a separar-te de tudo e de
todos.
Freqüentemente,
o Mestre necessita transmitir Sua força a outros através do Seu servo;
Ele não o poderá fazer se o servo ceder ao desânimo. Assim, o contentamento
é indispensável.
5.
Perseverança
A
coisa única que deves manter sempre presente, em tua mente, é o
trabalho do Mestre.
Qualquer outra coisa que surja em teu caminho, não te deve fazê-lo esquecer.
Na verdade, nenhuma outra coisa poderá surgir diante de ti, pois
todo trabalho
útil e desinteressado é trabalho do Mestre e tu deves executá-lo
por amor a Ele.
E precisas dedicar-lhe toda a tua atenção, a fim de ser o que de
melhor possas fazer.
O mesmo Instrutor escreveu também: “O que quer que faças,
faze-o de boa vontade,
como sendo para o Senhor e não para os homens”. Pensa como executarias
um trabalho se soubesses que o Mestre viria vê-lo imediatamente; é justamente
nestas condições que deves executar tudo. Aqueles que sabem, melhor compreenderão
o significado desde versículo.
Há um outro, semelhante porém muito mais antigo: “Em tudo o que a tua mão fizer, aplica toda a tua força.”
Há um outro, semelhante porém muito mais antigo: “Em tudo o que a tua mão fizer, aplica toda a tua força.”
A
perseverança significa, também, que nada deverá afastar-te por um
momento sequer
da Senda em que entraste. Nem tentações, nem os prazeres do mundo, nem
as afeições mundanas, devem jamais desviar-te. Pois tu mesmo deves
unificar-te com a Senda; ela deve tornar-se de tal modo parte da tua
própria natureza
que a percorras sem nisso teres que pensar e sem te desviares. Tu, a Mônada,
assim o decidiste; separares-te da Senda equivaleria a te separares
de ti mesmo.


6.
Confiança
Deves
confiar em teu Mestre; deves confiar em ti mesmo. Se já viste o
Mestre, nele
confiarás
plenamente através de muitas vidas e mortes. Se ainda não O viste, deves
tentar averiguar a Sua existência e confiar Nele – porque se o não
fizeres, nem
mesmo Ele te poderá ajudar. Sem que haja perfeita confiança não
poderá haver
perfeita efusão de amor e poder.
Necessitas
confiar em ti mesmo. Dizes que te conheces muito bem? Se assim pensas,
não te conheces; conheces apenas o débil envoltório externo
que freqüentemente
tem caído na lama. Porém tu – o Eu Real – és uma
centelha do fogo
Divino e Deus, que é Todo Poderoso, está em ti e, por este motivo,
nada existe que
não possas fazer, se o quiseres. Dize a ti mesmo: “O que o
homem fez, o homem
pode fazer. Eu sou um homem, porém sou também o Deus que está no
homem; eu posso fazer isto e quero fazê-lo”. Pois se quiseres
trilhar a Senda, a
tua vontade deve ser como aço de boa têmpera.
IV
– AMOR
De
todas as qualidades, o Amor é a mais importante, pois sendo bastante forte
num homem, obriga-lhe a aquisição de todas as outras que, sem ele,
não seriam suficientes.
Freqüentemente é expresso como um intenso desejo de se libertar da
roda dos
nascimentos e mortes e de se unir com Deus. Entendê-lo, porém,
deste modo, denota egoísmo
e alcança apenas uma parte de sua significação. Não é tanto o
desejo, como a
vontade
, a resolução, a determinação. Para produzir seus resultados,
essa resolução
deve
encher de tal modo a tua natureza inteira, que não deixe lugar para
qualquer outro
sentimento.
É, na verdade, a vontade de seres uno com Deus, não para escapares
à
fadiga
e ao sofrimento, mas para que, pelo teu profundo amor por Ele possas
agir com Ele.


E
porque Ele é Amor, tu, se te quiseres unificar com Ele, deves
encher-te de profundo desinteresse
e amor. Na
vida diária isto implica duas coisas: em primeiro lugar, ter o
cuidado de não
fazer mal a nenhum ser vivo; em segundo, vigiar as oportunidades de
prestar auxílio.
Primeiro,
não fazer mal. Três pecados há que operam maior dano do que todos
os outros no mundo – a maledicência, a crueldade e a
superstição – por serem pecados
contra o amor. Contra esses três pecados, o homem que quiser encher
o seu coração
do amor de Deus deve estar vigilante, incessantemente.
A
maledicência - Observa os efeitos da maledicência. Começa com
um mau
pensamento e este, em si mesmo, já é um crime, pois que, em tudo e
em todos, existe o
bem; em tudo e em todos o mal existe. Podemos reforçar qualquer
deles pelo pensamento
e, deste modo, ajudar ou embaraçar a evolução; podemos fazer a
vontade do Logos
ou resistir-lhe.
Se pensares no mal que existe em outrem, cometes ao mesmo tempo três ações más:
Se pensares no mal que existe em outrem, cometes ao mesmo tempo três ações más:
1.
Enches teu ambiente de maus em vez de bons pensamentos, aumentando
assim a
tristeza
do mundo.
2.
Se nesse homem existir o mal que supões, o fortificas e o alimentas
e, assim, tornas
pior
o teu irmão, em vez de o melhorar. Porém, geralmente o mal nele não
existe,
sendo
apenas um produto da tua fantasia; e então o teu pensamento tentará
o teu
irmão
à prática do mal, pois que, se ele não for ainda perfeito, poderás
torná-lo tal qual
o
imaginaste.

3.
Saturas a tua mente de maus em vez de bons pensamentos; embaraças,
assim, o teu
próprio
crescimento, tornando-te aos olhos dos que podem ver um objeto feio e
penoso
em
vez de belo e atraente.
Não
contente de ter feito todo este mal a si próprio e à sua vítima, o
maledicente
tenta,
com todas as suas forças, fazer com que os outros participem do seu
crime.
Prontamente
conta a perversa história, na esperança de que o acreditem; e,
então, juntam-se todos
a enviar maus pensamentos ao pobre paciente. E isto repete-se dia a
dia e é feito,
não por um homem, mas por milhares. Começas a ver quão terrível é
este pecado?
Deves,
por completo, evitá-lo. Nunca fales de ninguém; recusa ouvir o mal
que te disserem dos
outros e suavemente observa: Talvez isso não seja verdade e, se o
for, é mais caritativo
não falarmos nisso.
A
crueldade – Quanto à crueldade, ela pode ser de duas espécies: intencional
e não intencional. A crueldade intencional consiste em causar dano a
um ser vivo,
de ânimo deliberado; este é o maior de todos os pecados –
próprios antes de um demônio
do que de um homem. Dirás que nenhum homem cometeria tal crime;
porém, os homens
o cometeram muitas vezes e o cometem, ainda, diariamente.
Praticaram-no os inquisidores;
muita gente religiosa o praticou em nome da sua religião. Os que
dissecam seres
vivos o praticam; muitos professores o praticam habitualmente. Toda
essa gente procura
desculpar a sua brutalidade dizendo que é o costume; um crime,
porém, não deixa de
o ser porque muita gente o comete. O karma não leva em conta o
costume e o karma da
crueldade é, de todos, o mais terrível. Na Índia, pelo menos, não
há desculpa para tais hábitos,
pois o dever de não fazer mal é de todos bem conhecido. A sorte
reservada ao cruel
incide também sobre todos aqueles que intencionalmente matam
criaturas de Deus sob
pretexto de desportos.
Sei
que não farias estas coisas; e, por amor de Deus, quando a
oportunidade se
oferecer, falarás abertamente contra elas. Porém, existe a
crueldade na palavra, da mesma
forma que nos atos, e um homem que diz algo com a intenção de ferir
a outrem é passível
desse crime. Isto também não farás; porém, às vezes, uma palavra
impensada faz tanto
mal como se fosse malévola.

Deves,
pois, estar de sobreaviso contra a crueldade irrefletida. Ela se
origina comumente
da irreflexão. Um homem cheio de avareza e cobiça não pensa jamais
nos sofrimentos
que causa aos outros, pagando-lhes pouco e deixando meio famintos sua mulher
e seus filhos. Um outro pensa apenas nos seus desejos luxuriosos,
pouco se importando
com os corpos e as almas que arruina para sua satisfação. Um outro,
somente para
poupar-se uns poucos minutos de incômodo, não paga aos seus
operários no dia designado,
sem pensar nas dificuldades que lhes origina. Por essa forma muito
sofrimento pode
ser causado pela irreflexão – pelo olvido de pensar sobre o modo
pelo qual uma ação afeta
os outros.
Porém, o Karma não esquece nunca e não leva em conta que os homens esquecem. Se desejas entrar na Senda, deves pensar nas conseqüências das tuas ações, a fim de não incidires em crueldade irrefletida.
Porém, o Karma não esquece nunca e não leva em conta que os homens esquecem. Se desejas entrar na Senda, deves pensar nas conseqüências das tuas ações, a fim de não incidires em crueldade irrefletida.
A
superstição – A superstição é outro grande mal, que tem
causado muitas e terríveis
crueldades. O homem que é seu escravo desdenha aqueles que são mais
sábios e
tenta fazê-los agir do mesmo modo. Pensa nos horrendos massacres
produzidos pela superstição
que aconselha o sacrifício de animais e pelo ainda mais cruel
preconceito de que
o homem necessita de carne para alimentar-se. Pensa nos maus tratos
que a superstição
tem criado para as classes oprimidas da nossa Índia bem amada e
verifica por aí
quanto esta má qualidade pode originar de covarde crueldade, mesmo
entre aqueles que
conhecem o dever de serem fraternais. Muitos crimes os homens
cometeram em nome
do Deus de Amor, movidos pelo pesadelo da superstição; cuida, pois,
muito para que
dela
não reste em ti o menor vestígio.

Esses
três grandes crimes deves evitar, pois são fatais a todo o
progresso, por
serem pecados contra o amor. Não basta, porém, refrear o mal; é
preciso ser ativo no bem.
Deves encher-te tanto do intenso desejo do serviço, que estejas
sempre vigilante para
prestá-lo em torno de ti – não somente aos homens, como também
às plantas e aos
animais.
Deves prestá-lo nas pequenas coisas, cada dia, a fim de que o hábito
se forme e
não
percas as raras oportunidades em que grandes coisas se apresentam
para ser feitas.
Pois
que, se anseias unificar-te com Deus, não é por amor de ti próprio,
mas a fim de que
possas
ser um canal através do qual o Seu amor flua sobre os homens, teus
irmãos.
Aquele
que está na Senda não existe para si mesmo, mas para os outros; esquece
a si próprio para poder servi-los. Ele é como uma pena na mão de
Deus, através da
qual o Seu pensamento flui e pode encontrar neste mundo uma expressão
que, sem ela (a
pena) não poderia Ter. É, ao mesmo tempo, um feixe de fogo vivo
radiando sobre o mundo
o Amor Divino que lhe enche o coração.
A
sabedoria que torna capaz de ajudar, a vontade que dirige a
sabedoria, o amor
que inspira a vontade – tais são as qualidades requeridas. Vontade
Sabedoria e Amor
são os três aspectos do Logos; e tu, que desejas alistar-te ao Seu
serviço, deves expressar
esses três aspectos no mundo.
Mestre Kuthumi
Mestre Kuthumi
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